quarta-feira, novembro 28, 2012
segunda-feira, novembro 26, 2012
Entrevista aos RAIVA ( Streetpunk da Ilha da Madeira)
Os Raiva foram um projecto musical streetpunk nascido no arquipélago da Madeira, hoje em dia inactivo mas chegou a gravar algum material.
Fica aqui uma entrevista com o baterista deles ( Paulo Podre) para o nosso blog a título póstumo.
1- Podes-nos contar um pouco acerca da história da banda e como tudo começou?
A banda, como ideia, começou nos fins de 2006, inicio de 2007 quando Eu (Paulo Podre) e o Solano nos juntamos numa tasca do Funchal e mostrámos interesse em manter vivo o punk rock underground.
Já nos conhecíamos há alguns anos e basicamente, sentíamos o mesmo em relação ao mundo.
Ambos tivemos outros projectos musicais antes mas nunca nada dentro do punk. E foi o início.
Foi difícil, pois aqui na ilha da Madeira impera o género Metal na cena underground e quase ninguém está interessado em tocar acordes básicos e crús. Conseguir juntar o resto da banda foi uma aventura. Puxei o Zé para a banda, numa conversa na mesma tasca e depois consegui convencer um baixista, o Márcio (ex-Incógnita) a entrar na nossa cena.
Mais tarde, á custa de muitos copos, convencemos o Bruno a ser o segundo guitarrista da banda e pronto.
Tínhamos a primeira formação. Solano na voz, Zé na guitarra, Bruno na Guitarra,Márcio no Baixo e Paulo Podre na bateria.
Depois dos primeiros concertos e do primeiro album DIY, tivemos alguns problemas por causa das letras. Vivemos numa ilha pequena e parece que não se pode andar praqui a falar mal do Presidente desta merda...
Ninguém nos deixava tocar em lado nenhum, apenas o OLD BAR chamava pela gente e houve mais umas pressões e chatices, então o Márcio e o Bruno decidiram abandonar a banda.
Começamos à procura de novo baixista, experimentámos alguns até aparecer o Orlando, que encaixou perfeitamente.
Chamámos o amigo Valter para a segunda guitarra e voltámos em força.
2- Como surgiu a ideia do nome da banda e quais eram as vossas influências musicais ?
O nome da banda surgiu na tasca, tal como a banda em si.
Numa conversa com um amigo xibei-me que tinhamos um projecto punk a nascer, ao qual respondeu "Dêm-lhe com raiva!". Foi instantâneo. Agarrei num telefone, telefonei ao Solano e disse-lhe "temos nome para a banda! É "RAIVA!!!".
Todos concordaram. E foi o que fizemos. Influências foi tudo o que é punk, algum metal e a merda do mundo que nos rodeia. Acho que a merda do mundo que nos rodeia foi e ainda é a maior influência.
3- Na Madeira existem mais bandas dentro do vosso género, ou poder-se-á afirmar que vocês foram em parte pioneiros da cena punk rock daí?
Não existe nem nunca existiu. RAIVA! é a primeira banda punk que a ilha viu. Até foi bom, porque a "xapada" foi maior.
4- Para quem não vos conhece que material têm editado até agora?
Fizemos 2 albuns, o "Jardim de cimento" e este último "Chega!".
Ambos são DIY e gratuitos. RAIVA nunca ganhou dinheiro. Sempre tocámos em bares a custo de bebidas à borla e tudo o que gravámos é para o mundo ouvir. Participámos também em algumas compilações com algumas músicas.
5- A vossa banda terminou devido ao vosso vocalista ter emigrado, não têm vontade de continuar com o legado dos Raiva ou de iniciar um novo projecto?
RAIVA não acabou. Nunca irá acabar! A RAIVA não morre. Está adormecida, a encher o peito e qualquer dia rebenta com mais força.
6- Que novos projectos tens acompanhado, existem por aí pela vossa terra algumas bandas novas que aches que mereçam divulgação?
Dentro da cena Punk, com muita pena minha, não apareceu mais nenhum projecto aqui na ilha.
Se calhar dissemos tudo o se pode dizer e a malta está á espera de ouvir mais...
7- Chegaram em alguma ocasião a vir tocar aqui no Continente, ou a distância nunca tornou isso possível?
Nunca fomos tocar aí. Tivemos vários convites, os quais sempre quisémos aceitar, mas a situação dos membros da banda não permitiu.
As viagens de avião são caras e, como já disse, RAIVA nunca fez qualquer dinheiro a tocar, por isso, os trocos que arranjávamos só chegavam para as cervejas.
8- Vocês continuam activos noutras cenas e sei que um de vocês é o autor por detrás das bandas desenhadas do «Podre o errante», mais algum de vocês está ligado a algum projecto artistíco?
O Zé tem um projecto dentro da cena Metal muito bom, os Altar of Pain.
Têm tido boas críticas e espero que se dêem bem.
O Solano nas terras de sua majestade parece que também anda a dar uns acordes numa banda punk mas não sei mais que isso. O "Podre, o errante" é a minha maneira de continuar a chatear o mundo enquanto a RAIVA está adormecida.
9- Palavras Finais á vossa vontade (insultem, gritem, mandem tudo pro caralho, etc etc) :
Pá, a maneira como o mundo está dá-nos razão a todos!
Sempre tivemos razão e a situção mundial é a prova disso.
Que se juntem mais bandas, que venham mais gritos, que se façam revoluções, que se parta tudo!
Somos muitos e somos bons!....
PUNK'S NOT DEAD!!!
Fica aqui uma entrevista com o baterista deles ( Paulo Podre) para o nosso blog a título póstumo.
1- Podes-nos contar um pouco acerca da história da banda e como tudo começou?
A banda, como ideia, começou nos fins de 2006, inicio de 2007 quando Eu (Paulo Podre) e o Solano nos juntamos numa tasca do Funchal e mostrámos interesse em manter vivo o punk rock underground.
Já nos conhecíamos há alguns anos e basicamente, sentíamos o mesmo em relação ao mundo.
Ambos tivemos outros projectos musicais antes mas nunca nada dentro do punk. E foi o início.
Foi difícil, pois aqui na ilha da Madeira impera o género Metal na cena underground e quase ninguém está interessado em tocar acordes básicos e crús. Conseguir juntar o resto da banda foi uma aventura. Puxei o Zé para a banda, numa conversa na mesma tasca e depois consegui convencer um baixista, o Márcio (ex-Incógnita) a entrar na nossa cena.
Mais tarde, á custa de muitos copos, convencemos o Bruno a ser o segundo guitarrista da banda e pronto.
Tínhamos a primeira formação. Solano na voz, Zé na guitarra, Bruno na Guitarra,Márcio no Baixo e Paulo Podre na bateria.
Depois dos primeiros concertos e do primeiro album DIY, tivemos alguns problemas por causa das letras. Vivemos numa ilha pequena e parece que não se pode andar praqui a falar mal do Presidente desta merda...
Ninguém nos deixava tocar em lado nenhum, apenas o OLD BAR chamava pela gente e houve mais umas pressões e chatices, então o Márcio e o Bruno decidiram abandonar a banda.
Começamos à procura de novo baixista, experimentámos alguns até aparecer o Orlando, que encaixou perfeitamente.
Chamámos o amigo Valter para a segunda guitarra e voltámos em força.
2- Como surgiu a ideia do nome da banda e quais eram as vossas influências musicais ?
O nome da banda surgiu na tasca, tal como a banda em si.
Numa conversa com um amigo xibei-me que tinhamos um projecto punk a nascer, ao qual respondeu "Dêm-lhe com raiva!". Foi instantâneo. Agarrei num telefone, telefonei ao Solano e disse-lhe "temos nome para a banda! É "RAIVA!!!".
Todos concordaram. E foi o que fizemos. Influências foi tudo o que é punk, algum metal e a merda do mundo que nos rodeia. Acho que a merda do mundo que nos rodeia foi e ainda é a maior influência.
3- Na Madeira existem mais bandas dentro do vosso género, ou poder-se-á afirmar que vocês foram em parte pioneiros da cena punk rock daí?
Não existe nem nunca existiu. RAIVA! é a primeira banda punk que a ilha viu. Até foi bom, porque a "xapada" foi maior.
4- Para quem não vos conhece que material têm editado até agora?
Fizemos 2 albuns, o "Jardim de cimento" e este último "Chega!".
Ambos são DIY e gratuitos. RAIVA nunca ganhou dinheiro. Sempre tocámos em bares a custo de bebidas à borla e tudo o que gravámos é para o mundo ouvir. Participámos também em algumas compilações com algumas músicas.
5- A vossa banda terminou devido ao vosso vocalista ter emigrado, não têm vontade de continuar com o legado dos Raiva ou de iniciar um novo projecto?
RAIVA não acabou. Nunca irá acabar! A RAIVA não morre. Está adormecida, a encher o peito e qualquer dia rebenta com mais força.
6- Que novos projectos tens acompanhado, existem por aí pela vossa terra algumas bandas novas que aches que mereçam divulgação?
Dentro da cena Punk, com muita pena minha, não apareceu mais nenhum projecto aqui na ilha.
Se calhar dissemos tudo o se pode dizer e a malta está á espera de ouvir mais...
7- Chegaram em alguma ocasião a vir tocar aqui no Continente, ou a distância nunca tornou isso possível?
Nunca fomos tocar aí. Tivemos vários convites, os quais sempre quisémos aceitar, mas a situação dos membros da banda não permitiu.
As viagens de avião são caras e, como já disse, RAIVA nunca fez qualquer dinheiro a tocar, por isso, os trocos que arranjávamos só chegavam para as cervejas.
8- Vocês continuam activos noutras cenas e sei que um de vocês é o autor por detrás das bandas desenhadas do «Podre o errante», mais algum de vocês está ligado a algum projecto artistíco?
O Zé tem um projecto dentro da cena Metal muito bom, os Altar of Pain.
Têm tido boas críticas e espero que se dêem bem.
O Solano nas terras de sua majestade parece que também anda a dar uns acordes numa banda punk mas não sei mais que isso. O "Podre, o errante" é a minha maneira de continuar a chatear o mundo enquanto a RAIVA está adormecida.
9- Palavras Finais á vossa vontade (insultem, gritem, mandem tudo pro caralho, etc etc) :
Pá, a maneira como o mundo está dá-nos razão a todos!
Sempre tivemos razão e a situção mundial é a prova disso.
Que se juntem mais bandas, que venham mais gritos, que se façam revoluções, que se parta tudo!
Somos muitos e somos bons!....
PUNK'S NOT DEAD!!!
(Paulo Podre)
http://www.facebook.com/raivapunk?ref=ts&fref=ts
Download do àlbum Chega! em:
http://www.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fdl.dropbox.com%2Fu%2F6839965%2FRAIVA%2521%2521%2521%2520_%2520Chega%2521%2520_%25202012.rar&h=uAQGRUkKf&s=1
http://www.facebook.com/raivapunk?ref=ts&fref=ts
Download do àlbum Chega! em:
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Etiquetas: Entrevistas
domingo, novembro 25, 2012
quinta-feira, novembro 22, 2012
segunda-feira, novembro 19, 2012
Reportagem sobre o Festival InvictOi!
Sexta feira passada no dia 9 de Novembro, foi dia de romaria à Invicta para assistir ao festival de streepunk InvictOi!, um evento que reunia bandas como Clockwork Boys, Facção Opposta e Albert Fish bandas oriúndas de Lisboa, Grito! do Porto e Asas da Vingança oriúndos de Faro.
A abertura de portas estava marcada para as 21h00 e o começo do festival para as 21h30.
Quando chegámos ao novo Hard Club situado no mercado Ferreira Borges, já se vislumbravam algumas pessoas mas nada que levasse a crer que seria uma noite de enchente a relembrar velhos tempos. Punks, Skins, Mods, Casuals,Metaleiros,Rockers,Headbangers,Skaters etc, apareceram no Hard Club para uma festa que se previa de arromba (assim foi). 21h30 e sobe ao palco a primeira banda, os Asas da Vingança, banda que mistura o Oi! mais tradicional com alguns laivos do hardcore americano. Nota-se bem a influência dos americanos Iron Cross, banda que até versionam, pois ouviu-se o clássico «crucified for your sins» durante o seu reportório e também uma cover dos Templars ( I believe in myself ) e outra dos 4-Skins ( Chaos). Tiveram ainda tempo para nos apresentar temas do seu 7" single de estreia que julgo que será uma edição futura da Bigorna Records e ainda um tema novo que foi o que eu mais gostei, intítulado «somos a classe criminal».
Seguiu-se a banda da casa, os Grito! que vinham com a lição bem estudada e a jogar em casa não deixaram os créditos por mãos alheias presenteando o imenso público, muitos deles seguidores da banda com um concerto intimista e tecnicamente imaculado.Tocaram alguns temas antigos e alguns temas do seu mais recente EP .
E como houve atrasos de alguns membros de Facção Opposta e de Albert Fish, a banda que se seguiu teve de ser os Clockwork Boys que estavam marcados para o final da noite e que tiveram uma excelente aceitação do público basta avaliar pelos vídeos no Vimeo ou no Youtube para ficar com essa percepção. Tocámos alguns temas antigos como Fernando Chalana era RnR, Diabo no Corpo,Hooligans na Noite, ou Solta a Cobra que há em ti com a sala toda a entoar os refrões dos temas e tocámos também alguns temas do nosso novo LP como Glória aos Piratas, a dor passa o ódio fica, Facadas na Noite, Vida Maldita,Rebeldes Tatuados com o vocalista de Facção Opposta a vir cantar ao palco um dueto e outros mais.
A avaliar pela aceitação e entrega total do público e por tantas congratulações que recebi no final do concerto, acho que partimos a louça toda e demos um concertão. Punk Rock das Ruas!!!
Seguiram-se os Albert Fish que presentearam o público com temas dos seus últimos trabalhos e alguns outros mais antigos incluindo uma cover de Censurados no seu setlist (Angústia).
Em seguida, os Facção Opposta que apresentaram muitos temas novos do seu muito aguardado novo álbum que será lançado em formato LP e que será mais uma edição com o selo de qualidade da Bigorna Records e que se prevê que seja um lançamento para o primeiro trimestre de 2013. A versão do álbum em CD terá o selo da editora brasileira Dunkel Records a mesma que foi responsável pela edição do Split CD com os Brasileiros Mão de Ferro.
O público cantou juntamente com os Facção Opposta e pelo que se viu e ouviu, vêm aí muitos novos hinos como Lendas Urbanas, Irreverentes, Meia Palavra Basta,Portugal,Fora de Controlo, etc. Tocaram também os temas do split cd com os Mão de Ferro.
A entrada duma segunda guitarra em muito contribuiu para que a banda ficasse com um som mais forte e mais pesado e com mais e melhores influências. Apenas como nota negativa não terem tocado os 2 temas do single contra a maré, mas não havia tempo para apresentar tantas músicas. No final a satisfação de todos era óbvia ...
Seguiu-se a banda da casa, os Grito! que vinham com a lição bem estudada e a jogar em casa não deixaram os créditos por mãos alheias presenteando o imenso público, muitos deles seguidores da banda com um concerto intimista e tecnicamente imaculado.Tocaram alguns temas antigos e alguns temas do seu mais recente EP .
E como houve atrasos de alguns membros de Facção Opposta e de Albert Fish, a banda que se seguiu teve de ser os Clockwork Boys que estavam marcados para o final da noite e que tiveram uma excelente aceitação do público basta avaliar pelos vídeos no Vimeo ou no Youtube para ficar com essa percepção. Tocámos alguns temas antigos como Fernando Chalana era RnR, Diabo no Corpo,Hooligans na Noite, ou Solta a Cobra que há em ti com a sala toda a entoar os refrões dos temas e tocámos também alguns temas do nosso novo LP como Glória aos Piratas, a dor passa o ódio fica, Facadas na Noite, Vida Maldita,Rebeldes Tatuados com o vocalista de Facção Opposta a vir cantar ao palco um dueto e outros mais.
A avaliar pela aceitação e entrega total do público e por tantas congratulações que recebi no final do concerto, acho que partimos a louça toda e demos um concertão. Punk Rock das Ruas!!!
Seguiram-se os Albert Fish que presentearam o público com temas dos seus últimos trabalhos e alguns outros mais antigos incluindo uma cover de Censurados no seu setlist (Angústia).
Em seguida, os Facção Opposta que apresentaram muitos temas novos do seu muito aguardado novo álbum que será lançado em formato LP e que será mais uma edição com o selo de qualidade da Bigorna Records e que se prevê que seja um lançamento para o primeiro trimestre de 2013. A versão do álbum em CD terá o selo da editora brasileira Dunkel Records a mesma que foi responsável pela edição do Split CD com os Brasileiros Mão de Ferro.
O público cantou juntamente com os Facção Opposta e pelo que se viu e ouviu, vêm aí muitos novos hinos como Lendas Urbanas, Irreverentes, Meia Palavra Basta,Portugal,Fora de Controlo, etc. Tocaram também os temas do split cd com os Mão de Ferro.
A entrada duma segunda guitarra em muito contribuiu para que a banda ficasse com um som mais forte e mais pesado e com mais e melhores influências. Apenas como nota negativa não terem tocado os 2 temas do single contra a maré, mas não havia tempo para apresentar tantas músicas. No final a satisfação de todos era óbvia ...
Asas da Vingança
Asas da Vingança
Asas da Vingança
Albert Fish
Albert Fish
Clockwork Boys feat. Facção Opposta
Clockwork Boys
Clockwork Boys
Facção Opposta
Facção Opposta
Clockwork Boys
Grito!
Grito!
Grito!
Público
Etiquetas: Asas da Vingança, Clockwork Boys, Entrevistas, Facção Opposta, Grito
sexta-feira, novembro 09, 2012
segunda-feira, novembro 05, 2012
sexta-feira, novembro 02, 2012
quinta-feira, novembro 01, 2012
Diário da mini Tour dos English Dogs em Portugal:
Na quinta feira passada por volta das 20 horas deslocámo-nos à Portela para ir buscar os ingleses ao aeroporto.
Chegaram completamente bebâdos e cansados, o vocalista Wakey, um rico personagem sem um dente à frente, coisa tipíca dos ingleses mais rufias, cumprimenta-nos à cão, lambendo as orelhas a toda gente. Trouxe-nos umas lembranças, certamente compradas ou roubadas na loja do chinês, eram uns crucifixos dourados de plástico que piscavam.
Metemos os crucifixos no tablier do nosso carro e seguimos viagem para o Algarve guiados e iluminados por um Jesus Cristo pisca pisca versão chinesa.
Alguns episódios caricatos e cómicos durante a viagem que não vale a pena contar, porque são coisas que devem ficar só para nós. O vocalista deles veio num dos nossos carros, comigo e com o baixista novo de clockwork boys, ainda trouxe uma data de garrafas "duty free" do aeroporto. Ofereceu-nos uma garrafa de vodka e mais umas quantas de vinho que fomos todos a beber na viagem para baixo.
Mas falemos do que realmente interessa, a primeira data em Loulé foi um concerto de punk rock super selvagem, tão selvagem e intenso que nós bandas estávamos todos partidos no dia seguinte na data de Benavente, mesmo assim acho que estivémos todos bastante bem ( eu fiquei cheio de nódoas negras no dia seguinte).
É claro que na primeira data de Loulé foi tudo muito mais intenso, porque as bandas todas deram 200% e o público estava todo maluco de tanta pinga.
Havia gajos a saltar do palco para o chão sem haver ninguém em baixo para os apanhar, caíam de uma altura de um metro e rebolavam em cima de cerveja entornada no chão. O público vibrou e tanto ao som de todas as bandas .
Em Loulé, o concerto começou com a trashada oldschool dos Alcoholocaust, e sinceramente gostei bastante do som à abrir desta malta. Tocaram à volta de uns 10 temas alguns com títulos como brigada anti poseurs, supremo heavy metal negro, anti góticos, etc.
Em seguida tocou a minha banda com um set de 12 temas entre o punk e o rock n roll.
Começámos com o tema Glória aos Piratas e terminámos com o tema Casino, pelo meio tocámos mais alguns temas do nosso novo álbum LP como a Facadas na noite, Vida Maldita, Rebeldes Tatuados ( com o velho clockwork Mãozinhas convidado a vir cantar), A dor passa o ódio fica, Sou só mais um na multidão e algumas músicas mais antigas já habituais nos nossos concertos, casos de Fernando Chalana era RnR, Solta a Cobra que há em ti, Hooligans na Noite ou Diabo no Corpo.
Os ingleses trouxeram-nos uma setlist apenas de temas punk rock naquela onda do Uk 82, há muita gente que não sabe, mas há duas bandas English Dogs a tocar ao mesmo tempo, uma que reside na América com um guitarrista das primeiras formações da banda que só toca temas da fase metal e outra em Inglaterra com o vocalista original que só toca temas da fase punk da altura do 12" LP Mad punx and English Dogs. Os ingleses estiveram muito bem e toda a gente gostou bastante do concerto deles.
Acho que tocaram mais de uma hora e o som deles soava-me bastante aos GBH ( existiu mesmo um projecto nos 90´s com 2 membros de English Dogs(Wakey & Pinch) e 2 membros de GBH (Ross & Jock) chamado The Wernt) dos primeiros álbuns e foi gratificante ouvir temas clássicos que fizeram parte da minha adolescência punk rock como psycho killer, spoils of war ou left for the dead.
Em Benavente o que houve foi uma repetição do que aconteceu em Loulé com a particularidade de ter tocado mais uma banda, os Taberna de Vila Franca de Xira e tivemos novamente as bandas todas a darem o máximo, se bem que se notava o cansaço e estávamos todos a ficar afónicos no final da noite. Nota de destaque para os Taberneiros que estiveram muito bem com um som streetpunk forte na onda dos Mata Ratos dos primeiros discos.
Foi uma odisseia longa, selvagem, cansativa e também inesquecível por vários motivos e estar numa banda é isto mesmo, é sacrificío também. Admira-me muita dessa gente que supostamente gosta de punk não ter marcado presença num evento destes e não me acredito que tenha sido pelo preço do bilhete ( 10 euros).
Fotos :
Neste vídeo feito por fans alemães podem ter uma ideia da selvajaria que passou por Loulé.
Chegaram completamente bebâdos e cansados, o vocalista Wakey, um rico personagem sem um dente à frente, coisa tipíca dos ingleses mais rufias, cumprimenta-nos à cão, lambendo as orelhas a toda gente. Trouxe-nos umas lembranças, certamente compradas ou roubadas na loja do chinês, eram uns crucifixos dourados de plástico que piscavam.
Metemos os crucifixos no tablier do nosso carro e seguimos viagem para o Algarve guiados e iluminados por um Jesus Cristo pisca pisca versão chinesa.
Alguns episódios caricatos e cómicos durante a viagem que não vale a pena contar, porque são coisas que devem ficar só para nós. O vocalista deles veio num dos nossos carros, comigo e com o baixista novo de clockwork boys, ainda trouxe uma data de garrafas "duty free" do aeroporto. Ofereceu-nos uma garrafa de vodka e mais umas quantas de vinho que fomos todos a beber na viagem para baixo.
Mas falemos do que realmente interessa, a primeira data em Loulé foi um concerto de punk rock super selvagem, tão selvagem e intenso que nós bandas estávamos todos partidos no dia seguinte na data de Benavente, mesmo assim acho que estivémos todos bastante bem ( eu fiquei cheio de nódoas negras no dia seguinte).
É claro que na primeira data de Loulé foi tudo muito mais intenso, porque as bandas todas deram 200% e o público estava todo maluco de tanta pinga.
Havia gajos a saltar do palco para o chão sem haver ninguém em baixo para os apanhar, caíam de uma altura de um metro e rebolavam em cima de cerveja entornada no chão. O público vibrou e tanto ao som de todas as bandas .
Em Loulé, o concerto começou com a trashada oldschool dos Alcoholocaust, e sinceramente gostei bastante do som à abrir desta malta. Tocaram à volta de uns 10 temas alguns com títulos como brigada anti poseurs, supremo heavy metal negro, anti góticos, etc.
Em seguida tocou a minha banda com um set de 12 temas entre o punk e o rock n roll.
Começámos com o tema Glória aos Piratas e terminámos com o tema Casino, pelo meio tocámos mais alguns temas do nosso novo álbum LP como a Facadas na noite, Vida Maldita, Rebeldes Tatuados ( com o velho clockwork Mãozinhas convidado a vir cantar), A dor passa o ódio fica, Sou só mais um na multidão e algumas músicas mais antigas já habituais nos nossos concertos, casos de Fernando Chalana era RnR, Solta a Cobra que há em ti, Hooligans na Noite ou Diabo no Corpo.
Os ingleses trouxeram-nos uma setlist apenas de temas punk rock naquela onda do Uk 82, há muita gente que não sabe, mas há duas bandas English Dogs a tocar ao mesmo tempo, uma que reside na América com um guitarrista das primeiras formações da banda que só toca temas da fase metal e outra em Inglaterra com o vocalista original que só toca temas da fase punk da altura do 12" LP Mad punx and English Dogs. Os ingleses estiveram muito bem e toda a gente gostou bastante do concerto deles.
Acho que tocaram mais de uma hora e o som deles soava-me bastante aos GBH ( existiu mesmo um projecto nos 90´s com 2 membros de English Dogs(Wakey & Pinch) e 2 membros de GBH (Ross & Jock) chamado The Wernt) dos primeiros álbuns e foi gratificante ouvir temas clássicos que fizeram parte da minha adolescência punk rock como psycho killer, spoils of war ou left for the dead.
Em Benavente o que houve foi uma repetição do que aconteceu em Loulé com a particularidade de ter tocado mais uma banda, os Taberna de Vila Franca de Xira e tivemos novamente as bandas todas a darem o máximo, se bem que se notava o cansaço e estávamos todos a ficar afónicos no final da noite. Nota de destaque para os Taberneiros que estiveram muito bem com um som streetpunk forte na onda dos Mata Ratos dos primeiros discos.
Foi uma odisseia longa, selvagem, cansativa e também inesquecível por vários motivos e estar numa banda é isto mesmo, é sacrificío também. Admira-me muita dessa gente que supostamente gosta de punk não ter marcado presença num evento destes e não me acredito que tenha sido pelo preço do bilhete ( 10 euros).
Fotos :
Neste vídeo feito por fans alemães podem ter uma ideia da selvajaria que passou por Loulé.