sábado, abril 28, 2012

Chelsea Chelsea Chelsea!!!

quinta-feira, abril 26, 2012

Konad novo álbum :

A banda Konad de Vila Franca de Xira lançou há uns meses um novo álbum.
Neste novo álbum as influências são outras e a banda lança-se noutros rumos musicais, mais inclinados para o trash e para o crust punk.

Visitem a página da banda no facebook e o site da banda e ouçam alguns temas do novo álbum:

www.facebook.com/konadband/app_2405167945
www.konadband.bandcamp.com  ( álbum disponível para audição)

sexta-feira, abril 20, 2012

Los Traidores- Uruguay Punk Rock



terça-feira, abril 17, 2012

CxDxM a gravar novo álbum

sábado, abril 14, 2012

Phoenix 70´S Punk Rock



From the album "All My Friends Are Dead". Recorded some time in the late 70's.

The Consumers were Phoenix' first punk band.

They pre-dated the Mad Gardens scene and moved to L.A. in 1978, where they disbanded and Paul Cutler went on to form 45 Grave.

California não é só punk da praia...

Song of the day:

Hoje há concerto!!!

Hoje à tarde temos a estreia ao vivo da banda lisboeta que pratica um metal punk à 80´s, falo dos Nightshift.
Por isso, quem gostar de um metal punk à antiga influenciado por algumas bandas dos anos 80 do Japão e da Suécia, deve comparecer em Lafões logo à tarde.

segunda-feira, abril 09, 2012

Song of the day...

sexta-feira, abril 06, 2012

Uma banda com uma história muito sui generis...



Vale a pena lerem a entrevista que veio publicada no site da Viceland e ficarem a saber mais sobre este projecto de que faziam parte 2 ex-agentes da PSP e um camionista. A banda agora está a preparar o 2º álbum e entretanto mudou alguns elementos.

http://www.viceland.com/pt/v2n3/htdocs/tr-tr-tr-527.php?page=1


( link da entrevista)

http://www.punkrockers.com/Templarios%20do%20Rock


TEMPLÁRIOS DO ROCK N´ ROLL !!!

quinta-feira, abril 05, 2012

Entrevista com os Eskizofŕenicos:



1-Boas rapaziada, gostava que nos dessem uma ideia de como decidiram começar a banda, e quais as dificuldades que têm encontrado no vosso já longo caminho musical? (Marion Cobretti)

Foi em 2006,depois de alguns anos a assistir a concertos de bandas Punk e Rock n Roll na zona do Porto decidi que era a minha vez de subir para cima de um palco e chatear as pessoas com a minha atitude doentia de inadaptado eheheh.
Na altura falei com 2 amigos meus que entretanto saíram da banda,eles aceitaram e começámos a ensaiar.

Quanto a dificuldades; elas confundem-se com o próprio o percurso da banda,desde arranjar local para ensaiar,conseguir conciliar horários de trabalho com ensaios e concertos,paciência uns para os outros eheh..
Concertos mal organizados,alguns idiotas que aparecem no nosso caminho etc,fora tudo isso é na boa! (Hugo)

Foi o Hugo que me convidou para tocar nos Eskizofrenicos. Eles já existiam. Na altura os Eskizofrenicos eram: o Hugo (voz), Pedro Tiki (bateria), Miguel (guitarra) e eu (baixo). As dificuldades são várias, como termos todos disponibilidade horária para ensaiar, ou até para tocar ao vivo e mesmo arranjar locais para tocarmos. Infelizmente alguns locais que têm condições para tocar não querem pagar às bandas. Mas muitos esquecem-se que ter uma banda (quer queiram, quer não) tem custos e ter alguma ajuda extra é sempre bom e a malta merece. (Barrigas)

As principais dificuldades são de carácter a) logístico: conseguir conciliar os horários de todos para ensaiar, garantir o material adequado e arranjar concertos bem organizados e b) técnico-criativas: estar em auto-avaliação constante para ir corrigindo, melhorando e variando alguns pormenores e ser capazes de nos reinventar com novas canções e com outras mais velhas revisitadas para não soarmos sempre ao mesmo. (Lucas)

2-Quais as principais influências musicais da banda? (M.Cobretti)

No ínicio quando eramos apenas 4 gajos,as nossas bases musicais eram o Punk Rock e o Hardcore Americano na onda de Black Flag,Misfits,Antiseen,Ramones..Com o tempo,mudança de formação e de abertura a novos sons procuramos meter no mesmo saco aquilo que ouvimos todos:Punk Rock n Roll,Heavy Rock,Blues,Stoner e tudo o que nos apetecer fazer com bastante atitude e adrenalina! (Hugo)

Temos bastantes influências, as minhas em particular passam pelos primordios do punk rock e hardcore , por ai. (Miguel)

Para mim a maior influência é o Lemmy e os Motorhead, mas de momento tenho andado a ouvir muita coisa diferente que de uma forma ou de outra me influênciam, tal como Canned Heat, Electric Wizard, Rose Tattoo, Discharge ou até mesmo os Slayer. (Barrigas)

Penso que a banda tem uma matriz única pelo facto de cruzar várias influências musicais e pessoais (sendo fundamental conseguir adaptar o legado musical a que temos acesso às circunstâncias pessoais e sociais em que vivemos para que o nosso som tenha algum significado). Para as minhas linhas inspiro-me em bandas como Social Distortion, The Bones, ou as cenas mais recentes do Sonny Vincent, mas ao mesmo tempo tento “desvirtuar” algumas linhas que vou ouvindo e aprendendo noutros contextos. (Lucas)

3- (Para o Hugo, vocalista) As tuas letras têm uma forte componente de crítica social, mas de um ponto de vista bastante pessoal. Baseias-te em coisas que se passam contigo e no mundo em que vives ou é tudo uma “invenção”? (Hugo Ferro)

Ainda bem que dizes crítica social e não política;não ando a fazer propaganda a partidos ou ideologias.Digo o que penso e o que vejo e da maneira que quero,a música dá-me esse direito.
Procuro ter noção da realidade á minha volta. (Hugo)

4-A maior parte dos vossos concertos acontece no norte. Sobretudo nos subúrbios do grande Porto. Isso é uma opção vossa ou é mesmo porque não há convites de outros lados? (H.Ferro)

O facto de sermos mais conhecidos no Norte que é de onde somos originários ajuda a que isso aconteça.Como viemos do underground torna-se difícil sair para o resto do país, pois não existe um movimento com interligação e arcaboiço suficientes para as bandas se deslocarem.As bandas do Norte não vão ao Sul e vice-versa porque nem sequer há garantia de pagamento de despesas quanto mais ganhar algum dinheiro.Então as bandas ficam por onde estão.. Por isso é que queremos fazer de maneira diferente.É tudo uma questão de opinião!!! (Hugo)

Não é por opção nossa, curtimos sempre tocar em casa. Para o resto do país é um pouco por falta de convites e os poucos que vai havendo as condições não são sempre as melhores.(Miguel)

Não é opção. Não têm surgido muitos convites fora do Porto. (Barrigas)

Para já é onde tem aparecido possibilidades de tocar com mais frequência. Já chegamos a uma fase em que nos recusamos a pagar para tocar (a não ser que valha muito a pena), e ir tocar a locais mais longe acarreta também mais custos que muitas das vezes as organizações/locais não estão dispostos a aceitar. (André)

5-O vosso som faz lembrar um pouco o rock português do início dos anos 80 (e até fazem uma cover dos UHF e faziam também uma dos Aqui D´el Rock), nessa altura houve algumas bandas do Porto que conseguiram conquistar público de norte a sul, como os Taxi, os GNR e os Trabalhadores do Comércio. Acham que vão conseguir fazer o mesmo ou isso nem sequer vos interessa? (H.Ferro)

Não acho que o nosso som faça lembrar em nada esse tipo de bandas!

Fazemos essas versões mas por serem boas canções de Rock em Português e damos-lhes o nosso toque,à nossa maneira!

Agora,os tempos são outros,não compares os anos 80 com os dias de hoje.A música mudou e atitude das bandas também deve acompanhar essa mudança por muitas bases que é sempre bom ir buscar,há coisas que nunca mais vão ser como eram.

As bandas como outra coisa qualquer conseguem conquistar um grande número de pessoas se houver cobertura a nível de rádios,revistas,jornais,net etc Pode ser uma grande banda que nunca vá muito além ou uma banda de merda que esteja em todo lado,que é o que acontece muito atualmente.Bandas que não dizem nada de jeito há por aí aos pontapés!Nós por enquanto ainda temos força suficiente para continuar a chatear por aí,vamos continuar Há muito para fazer..Its a long way to the top… (Hugo)

Certas músicas até podem fazer lembrar algumas dessas bandas mas não somos revivalistas, queremos que o pessoal ouça a nossa música e se identifique com ela e não que diga que faz lembrar outra banda. Em relação ás covers apenas as fizemos porque gostamos das músicas em particular e quanto á última parte da pergunta só quero que a nossa música e atitude chegue ao maior número de pessoas possível nem que seja só para as chatear hehehehe. (Miguel)

Claro que isso interessa. Primeiro vamos conquistar o país e depois vamos tirar cursos de línguas e conquistar o mundo. Um dia vamos conseguir encher o Olympia de Paris só com japoneses. (Barrigas)

Sim, de facto gostaríamos de ter o mesmo sucesso que tiveram essas bandas a nível nacional. Não tocamos para ficar fechados na garagem e tocar sempre para as mesmas pessoas. O nosso objectivo é cativar o maior numero de pessoas sem nunca comprometer a nossa genuinidade como músicos, pelo contrario, cativando por isso mesmo. (André)

Queremos chegar ao maior número de pessoas e é sempre fofo ter algum reconhecimento pelo que se faz, principalmente quando se dedica tanto a algo como nós os 5. Não há obsessão pela fama, mas há a vontade de ir o mais longe possível.(Lucas)

6-A formação actual não é a mesma com que começaram, primeiro mudaram de baterista depois acrescentaram um guitarrista. De que forma é que isso influenciou a vossa sonoridade? (H.Ferro)

Influenciou e muito!Entraram +2 jebos para se juntar aos que já cá estavam e cada qual com seu gosto e loucura diferentes.Somando isso tudo é o que se tem vindo a ver. (Hugo)

Influenciou, com a entrada do jebo Lucas Neves porque com duas guitarras consegues explorar e trabalhar muito mais nas músicas. A entrada do jebo André também foi uma mais valia para a banda porque também anda nisto á uns aninhos e tem conhecimentos a nível de som devido ao curso que tem, e vai dando uma ajuda ao resto dos jebos a entender um pouco mais sobre o assunto. São 2 Jebos do caralho. (Miguel)

Veio dar mais coesão e liberdade. Embora o João seja grande baterista, o André dá-nos mais segurança e firmeza rítmica. Quanto ao Lucas possibilita-nos explorar mais o nosso som.(Barrigas)

7-Ao contrário da maior parte das bandas o primeiro “merchandising” que fizeram foram cuecas e não t-shirts. Como e porque é que decidiram fazer isso? (H.Ferro)

É sempre bom ter uma cueca de uma banda para se usar,torna certos momentos íntimos mais interessantes ehehe E assim não se cai na banalidade..prova disso é que estás a fazer essa pergunta!É deixares a tua marca em algo!Nem que seja numas cuecas!Ouvi dizer que depois de nós já há mais bandas a fazer o mesmo,não sei se é verdade… (Hugo)

Isso começou com uma ideia do Jebo Hugo e o resto do pessoal achou uma boa ideia e foi para a frente mas isto de inventar e meter nojo é conosco hehehehe. (Miguel)

Acho que foi mesmo por querermos fazer uma coisa diferente. Queriamos incentivar as pessoas a andar de roupa interior na rua e mostrarem dessa forma arrojada qual era realmente a banda preferida delas. (Barrigas)

8-Têm uma música chamada “Cona” e há quem acha que vocês são uma banda machista. O que é que têm a dizer em relação a isso? (H.Ferro)

Temos a dizer que há certo tipo de pessoas que são estúpidas comó caralho!Nem uma letra conseguem entender..Onde é que está o machismo??

É uma canção de amor; simples,direta e com linguagem obscena,mas que se utiliza no dia a dia.

Se eu disser isso num grupo de amigos toda agente acha piada ,como digo isso numa música é machista..Porquê?Grande parte das canções que passam actualmente na MTV têm lá isso de forma subentendida e ninguém diz nada..Mas é bom saber que há quem se diga muito alternativo e seja um conservador de merda,não respeita a liberdade de expressão dos outros!Mas também ,não é isso que me tira o sono. (Hugo)

Pá, essa pergunta é melhor fazer ás nossas namoradas :D (Miguel)

A partir do momento em que em vários concertos que já demos ouvi mais raparigas a cantar connosco "quero lamber-te a cona" do que rapazes esse tipo de bocas passam ao lado. E peço desculpa, mas muito sinceramente, gosto de o fazer e de a ver a escorrer. (Barrigas)

Relativamente a quem acha que essa musica é machista só há duas hipóteses: ou ignorante ou simplesmente burro. A letra é. pelo contrario um tributo à mulher e à sua sexualidade. Em nenhuma parte da letra invoca domínio ou superioridade para com a mulher, portanto ou se é ignorante por não conhecer a letra ou simplesmente burro por não entender.(André)

A “quero lamber-te a cona” costuma marcar de alguma forma as pessoas. Talvez por se usar pouco a palavra “cona” no meio musical as pessoas reajam com resistência e achem “machista” ou “vulgar”, mas na verdade é uma canção profunda e intimidade que conta toda uma história de amor.(Lucas)

9-Já tocaram com bandas bastantes diferentes e de diferentes estilos a vossa actuação varia consoante a banda com que vão partilhar o palco e o público ou é sempre igual? (H.Ferro)

Procuramos fazer sempre algo diferente!Nem que seja uma piada a gozar com algum assunto etc

Levar mais do que a música para o palco,inventar no momento,dar largas á imaginação,que se foda..é mesmo assim.Se estão ali pessoas para ver,elas vão estar atentas a tudo o que fizeres e vais proporcionar-lhes algo mais. (Hugo)

Embora essa resposta seja melhor ser o Hugo a dá-la, na minha opinião a actuação tende ser sempre diferente, mas consoante aquilo que vai acontecendo de mais, ou nem por isso, relevante na nossa sociedade.(Barrigas)

Cada concerto é um concerto e prepara-mo-lo sempre de modo diferente seja em que situação for.(André)

Tentamos que os espectáculos não sejam sempre iguais, por isso, se houver alguma coisa num determinado concerto/espaço/momento que possamos usar para enriquecer a actuação tentamos fazê-lo. Não tem é tanto a ver com o estilo das outras bandas, mas tomamos sempre em consideração a nossa posição no cartaz, o número de bandas que tocam, etc. (Lucas)

10-Durante o Festival de Paredes de Coura de 2011 resolveram dar um concerto fora do recinto. Qual era a ideia?Como é que isso correu? O público do festival curtiu ou foram ignorados?
É para repetir ou nem por isso? (H. Ferro)

A ideia era levar para a rua Rock n Roll e imprevisibilidade!
Já tínhamos tocado uma vez na rua,resolvemos repetir a dose em Paredes de Coura!Correu bem,fomos dar uma volta à bonita região do Alto Minho.As mentes mais abertas gostaram ,aqueles que não pensam muito e seguem a cartilha do que o que vem nos media cagaram,como é óbvio.Se os media tivessem dado cobertura talvez estivessem lá estado uns bons milhares eheh .Pelo menos uma coisa aconteceu: houve Rock N Roll em Paredes de Coura em 2011!
Se houver alguém interessado em patrocinar uma experiência parecida noutro lado qualquer,nós inventamos aí uma boa. (Hugo)

A ideia era chatear o festival mesmo, não sei se conseguimos mas acho que algum do pessoal até curtíu outros ficavam a olhar mas pelo menos algumas pessoas ficaram a conhecer o nome eskizofrenicos. O proxímo vai ser na porta do Rock in Rio hahaha. (Miguel)

A ideia veio na tentativa de tentar repetir o concerto dado na praça da batalha no dia mundial da musica em 2010. Nessa altura tocamos integrado numa iniciativa de músicos do centro comercial stop, onde ensaiamos, com o apoio da casa da musica, que visou levar musica ao vivo por toda a cidade. Gostamos da ideia e resolvemos fazer o mesmo em paredes de coura no primeiro dia do festival, de modo a não interferir com o programa do mesmo. Obtivemos a autorização da câmara e energia eléctrica por parte de um café, e fomos em frente. Não correu mal, tendo em conta que era um local de passagem. Ainda houve bastante publico mas a maior parte acabou por não ver até ao fim. No final saldo foi positivo mas teve alguns custos daí não pensarmos voltar a fazer o mesmo tão cedo. (André)

A ideia era fazer com que o público gostasse tanto que nos pedisse para ir lá tocar todos os dias do festival. Mas isso não aconteceu. Acho que vamos ter que ir lá outra vez.(Barrigas)

A ideia era a aproveitar a concentração de pessoas que, de uma forma ou de outra, gostam de música, para nos darmos um pouco mais a conhecer. A qualidade do som podia não ser a melhor mas demos um bom concerto e acho que surpreendemos positivamente quem nos viu (tivemos mais gente a assistir que a maior parte das bandas do palco secundário no festival) e de vez em quando encontro pessoal que nos associa a Paredes de Coura. Como qualquer iniciativa mais exótica e singular, o grande impacto está no elemento surpresa, agora temos que arranjar mais coisas para fazer porque não queremos ser “os gajos que tocam na esplanada de Paredes de Coura todos os anos”, mas uma banda com ideias, que vai fazendo coisas diferentes e consegue surpreender o seu público. (Lucas)

11-Quais os projectos futuros da banda e o que se pode esperar de vocês num futuro próximo? (M.Cobretti)

Sermos mais organizados e rápidos é o nosso próximo objectivo.Temos que saber admitir as falhas.No fundo queremos tirar o máximo de prazer desta merda toda.Isto é uma catarse!Estejam atentos que em breve nós damos noticias! (Hugo)

Parar é morrer. Não vou tar a dizer nada em concreto mas este ano vamos ter surpresas eskizofrenícas e das boas ;) Beijos e Abraços. (Miguel)

Esperemos que muitos concertos, muito rock e muita atitude. (Barrigas)

Os projectos são continuar a divertir-nos, ganhar espaço na “cena” musical e tentar fazer algum dinheiro. ( Lucas)

Os Eskizofrénicos são:

Hugo:Voz
Barrigas:Baixo
Lucas-Guitarra
Miguel-Guitarra
André:Bateria

Esta entrevista foi elaborada em conjunto com o nosso amigo e leitor Hugo Ferro.

Keep on rocking skizos!!!

http://www.facebook.com/pages/Eskizofr%C3%A9nicos/173390029351963

Etiquetas:

Tesourinhos da Espanha





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segunda-feira, abril 02, 2012

Francisco- O ladrão contente

Rock das Cadeias: abril 2012
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